sábado, 27 de julho de 2013

Quer desistir?

Oi pessoas! Então sumi, eu sei. Tudo por boa causa é claro. Estava dividindo minha vidinha entre estudar, cuidar da casa e da pequena. Nos últimos meses colhi alguns resultados dos dias que "tentei" estudar com qualidade, fiz duas provas de concursos, mas, infelizmente, minha colocação não deu nem para o gasto!

Claro que fiquei muito chateada, me sentindo em desvantagem e péssima, afinal quando eu tinha tempo eu não pensava "no futuro" agora em outra perspectiva com filho e casa para manter e cuidar tenho que pensar que a juventude se vai e o dinheiro também #durarealidade.

Até pensei em chutar o balde num primeiro momento. Só que não baby...ainda estou persistindo. Pensando uma coisa aqui e outra ali e seguindo.

Até o momento estudo a possibilidade de matricular-me em um outro curso universitário (já falei aqui uma vez) para mudar de área e voltar ao mercado de trabalho mais felizinha. Manu está quaaaase indo para escolinha meio período e por aí as coisinhas vão se ajustando. Deus vai me dando direção, eu espero.

E vcs, o que tem feito?
Bjkas em todas.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fazer o que dar prazer ou pensar como adulto?


Ontem meu telefone tocou e era um conhecida da faculdade de Direito (concluída em 2007). Faz 6 anos que não vejo a querida em questão e ela me ligou para perguntar se...
1.Passei na OAB;
2.Se estava trabalhando;
3. Dizer que eu tinha que trabalhar em qualquer coisa;
4. E que ela estava com 2 filhos e que era uma super mãe e que faria a OAB pela enésima vez ;
5. Como estava meu casamento.

Eis que...
Justamente ontem eu não estava nada bem e a bendita colega encontrou meu telefone na telelistas e ligou...Taí o mal plantando semente. Eu não estava bem e ela veio a ligar justamente para me azucrinar as idéias...


A conversa parou assim na minha mente:
Estou na casa dos 33, em outubro para ser mais direta. Ando repensando profundamente meus conceitos de satisfação na vida. Deus me deu grandes oportunidades na vida e eu as agradeço. Quando eu tinha 22 ingressei em uma boa faculdade onde cursei Direito e concluí, apesar das dificuldades financeiras e emocionais. Sou muito grata por ser a primeira da família a ter concluído um curso superior. Mas ainda não sou realizada entende? Quando aos 22 eu simplesmente não pensei, fui até lá e escolhi Direito. Cursei, estagiei, trabalhei e de repente me decepcionei a tal ponto de ficar de saco cheio e querer jogar todo o "investimento" fora. Hoje na maturidade dos 32, sendo esposa e mãe, fico grata novamente por tudo e se eu pudesse ter as chances de escolha de antes, eu com certeza pensaria melhor e  faria algo que me desse mais satisfação em vez de algo que me desgastasse pensando tão somente no retorno financeiro, que não veio.

Muitas pessoas falam que no Direito há muitas chances de concurso e trabalho, porém, eu penso e a opinião é pessoal, que em todas as carreiras existem lá suas dificuldades e seus pontos altos e baixos. Eu não fui muito feliz já que tive pouquíssima orientação sobre a carreira...blá blá blá. Eu poderia enumerar vários motivos que me levaram a uma visão negativa do curso, mas, eu não estou aqui para sugestionar ninguém. Acontece que depois de formada eu me peguei em algumas situações desfavoráveis que me fizeram descrer  no curso. Foi aí que enfrentei a grande crise da minha vida.

Talvez tenha sido idealismo demais pois quando se é muito jovem tendemos a fantasiar tudo de modo bem colorido e daí que as decepções podem surgir. Quantos profissionais insatisfeitos com suas carreiras nós vemos por aí? Muitos, não é? Alguns cursam Engenharia por que era o grande sonho dos pais, ou a mocinha que cursou medicina pois o papai era médico, no entanto, queriam mesmo ser fotógrafos (as), pilotos, professores (as), cabeleireiros (as) etc. Ou até mesmo, aqueles que se decidiram por algo e lá na frente perceberam que não seriam felizes naquela área (meu caso!). 

O idealismo pode atrapalhar a realidade. As expectativas devem ser as mais próximas da realidade possível e isto nem o estágio dá totalmente. O que nos traz a certeza do caminho certo será sempre "nosso coração". Neste sentido, mesmo com dificuldades, lutas e tudo mais, não iremos esmorecer ou sabotarmos nossos ideais pois haverá uma força maior a nos conduzir, uma vontade real que nos dará a certeza de que escolhemos o certo, o vocacional e não o mais rentável ou conveniente.

E mais uma coisa, a maioria dos colegas de estágio depois de formados não seguiram a carreira...Portanto, situações assim são mais comuns do que possamos supor.

Mais de mim.

Depois que casei e tive minha filha toda perspectiva mudou e vários sonhos me foram cobrados. As pessoas esperam, colocam expectativas em nós e muitas vezes não é a verdadeira realidade que queremos. Eu sonhava (aos 22 anos) em ter um bom emprego, melhorar a vida da minha família e ter sucesso profissional, só que eu não entendia muito bem o processo de ser adulta, de passar por profissional, de ter esta identidade que vai além de uma escolha profissional. Hoje, me vejo apegada "ainda" ao passado, tentando concursar na área para valer 5 anos de estudo, entretanto, se me perguntarem se estou feliz, direi certamente que não. O que existe na verdade é uma pequena revolta e insatisfação. Uma vontade de vencer e provar que valeu a pena.

Outra coisa, se eu tivesse esta visão lá atrás com certeza pensaria assim: Independente de qualquer coisa eu me vejo fazendo isto? Serei feliz com os pontos negativos que "esta ou aquela" profissão pode me trazer? Gente é muito desanimador trabalhar em algo que não lhe traz prazer algum. A pessoa se sente deprimida, enfadada, desestimulada e com o passar do tempo tudo rui.

Assim é que se alguém estiver lendo este texto agora deixo como aconselhamento que sigam o coração no sentido de escolher o que lhe apraz ou ainda, pensar muito analisadamente sobre os planejamentos que pretende no futuro, mas, sem pesar muito, eu diria que, melhor agir com leveza nas escolhas pensando unicamente em si mesmo pois lá no futuro as suas escolhas pesarão tão somente em seus próprios ombros e de mais ninguém.

E ainda, ser feliz vai além do que qualquer título ou diploma. Vai além do que qualquer rótulo que possam colocar em você. Vai além do que qualquer expectativa que pai, mãe, tio, tia, amigos possam depositar em você. O compromisso é você com você e mais ninguém.

O que eu tenho vontade.

 Estou concursando para alguns cargos como "tentativa" de entender este momento que estou vivendo. Então só sei que se eu perceber que não é por aí o caminho eu vou seguir em frente, de repente em alguma área que comporte meus conhecimentos, custando muitas escolhas de antes, mas caminhando em direção ao futuro.

Ás vezes a vida nos ensina muito mais do que possamos perceber; nos limitarmos a algo é uma forma de nos aprisionarmos a situações que só trarão infelicidade. Não ter medo de experimentar e arriscar pode ser o segredo para mudanças felizes.

Até logo.
Aline Alves


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Rotina de mãe:

1.Mãe tentando fazer as unhas = filho acorda chorando = unhas devidamente borradas;

2.Mãe tentando ler um edital de concurso = filho gritando e chorando = dor de cabeça ou chama a Neosa (neosaldina);

3.Mãe se arrumando para sair = filho chorando = mãe descabelada na rua;

4. Nenhuma das alternativas anteriores;

5. Todas as alternativas estão certas exceto a alternativa de nº4.

É isso aí amiguinhas! Bom dia.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Apoio para alcançar os sonhos.




Oi bonitas. Ontem eu estava bem tristinha, sem tempo para estudar (por isso Amélia Diplomada rsrs), sem tempo para ler uma matériazinha sequer. Para quem não sabe, me dedico aos concursos públicos depois de vários meses de indecisão sobre o que fazer da vida, tipo aquele momento em que você se perde sem ter certeza de nada...

Aí pensei, sou formada em Direito, até eu terminar a outra faculdade que sempre foi meu sonho (Letras...queria ser professora de português/Inglês...não estou com coragem de recomeçar uma nova faculdade) demoraria uns 3 anos e só então eu poderia começar  a concursar na área, fiquei remoendo, remoendo e decidi olhar os livros na estante e começar a apostar um pouquinho mais nesta área jurídica. Eu nunca fui de ficar em casa lavando, passando e este ciclozinho chato que acaba com qualquer pessoa. Só que como mãe de primeira viagem quis lamber a cria e ficar pertinho...agora estou desesperada por correr atrás dos meus sonhos um pouco esquecidos. E aonde entra o apoio?

Humpf! Não sei. Pq aqui em casa, embora pareça tudo organizado, na verdade é uma loucura. Meu marido não se sacrifica no sentido de manter os horários certinhos de alimentação da bebê para que eu não me preocupe e aí eu paro de estudar para lembrá-lo do mamá, do banho, disso ou daquilo. Lembro que tem roupa para colocar na máquina, comida para fazer, telefonemas a dar...enfim não há apoio pois quem vence sozinho? O time é uma equipe!

Outra coisa, me formei em 2007, dali pra cá muita coisa mudou e é como se eu olhasse para o Direito pela primeira vez. São muitos conceitos, desdobramentos da mesma matéria e os níveis dos concursos se elevaram muito ao ponto de uma galera aí gabaritar tudo e muita gente fica para trás. Outro exemplo, é o pai que roda o país em busca de um clube para o filho tornar-se jogador de futebol, é um sacrifício eu sei, mas, que ama se coloca no lugar do outro não é?

Eu tento estudar o máximo que posso e ainda realizar as tarefas da casa, dar atenção a minha gatinha. No final do dia estou um bagaço literalmente. Quando choro e falo para ele que preciso de apoio ele acha que me apóia. Só que apoio não é abrir a carteira e falar: faz aquele curso, compra este livro...não é só isso. É chegar junto como uma equipe!

O diploma está lá na gaveta; Bacharel em Direito. O que você é? Amélia Diplomada em Direito. Você aplica as leis que aprendeu aonde? Em casa? Na hora de decidir quem vai lavar os pratos hoje ou quem vai fazer o quê amanhã? Nããão...essas coisas sobram de qualquer jeito para nós mulheres.

Ás vezes me pergunto por que rasgamos os sutiãs e vestimos a calça jeans na revoluçã industrial? Para quê?

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pensando na cria.

Hoje acordei bem reflexiva, pensando na minha filha, na vida, avaliando. Será que ela está feliz aqui em casa? Será que eu estou sendo uma boa mãe? Ás vezes vejo que ela está entediada e eu sem energia para acompanhar o pique dela. Venho até a internet e procuro atividades para a idade dela - procuro fugir do DVD pois na minha opinião a tv bitola um pouco a criança - compro brinquedos educativos, sento e interajo com ela só que não posso fazer isto o dia inteirinho, pois as coisas da casa estão me esperando e eu sou um ser que também preciso de um tempo. Mas o que fazer quando não é o suficiente para as crianças?

Eu preciso muito de uma opinião. Ando tão sem tempo, pensando na "creche" com carinho e eu admito que tem dias que eu não sei o que fazer para entreter minha filha ou se é apenas insegurança minha neste momento. Sei-lá.

Manu, não brinca sozinha. Não dorme sozinha em seu quarto. Tem 1 ano e 8 meses. É super ativa, esperta e criativa, mas, dependente (tipo agarrada nos pais). 

No último sábado, quis levá-la em um desses lugares para crianças e foi um transtorno pois tinha criança das mais variadas idades no mesmo ambiente e ela parecia uma baratinha tonta tentando se enturmar e os outros rejeitando-a; me doeu ver aquilo. Fiquei lá por 1h paguei R$25 por uma experiência que foi sofrível para mim e eu pensei: se fosse na creche? Seria bom para ela? Gente eu estou tentando pensar sobre a perspectiva dela, aqui em casa, não tem crianças da idade dela e os primos estão 5 anos a frente. Fico nesta indecisão. Até fui em uma creche aqui perto para conhecer e saber como funciona, mas, a coordenadora não quis nem saber, já foi dizendo: ahhh espera mais um pouco...uns 3 anos...

Parecia que eu estava querendo me livrar da minha filha, mas nada a ver. Ando preocupada com a infância dela neste período que fica em casa.

Agorinha mesmo ela está agarrando minhas pernas tentando a todo custo meche no mouse, colocando coisas na boca, gritando... e eu pensando aqui em como fazê-la sentir bem em casa.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O que você faz por si mesma?


Este post não se aplicam às Amélias Diplomadas que possuem "secretária do lar, diarista, mãe-ajuda ou qualquer coisa do gênero".





É fácil nos envolvermos com os preparativos do casamento, sonharmos com o dia de princesa, nos divertimos com o chá de panela etc. Entretanto, ás vezes esquecemos de pensar no depois, planejar mais ou menos como tudo será.

Comigo foi mais assim. Me envolvi com todos os preparativos e me casei como sonhava. Tomei algumas decisões repentinas e não pensei como o trabalho em casa "pode ser massante" e hoje percebo o porquê de muitas mulheres e mamães estarem depressivas ou menos do que isso, mas, estão desleixadas com a aparência outras com um pouco mais de peso e por aí vai.

Desde que minha filhota nasceu eu simplesmente deixei de ter tempo para ir ao salão e fazer as unhas. Pode parecer ridículo mas eu me sentia bem quando ia lá e passava uns momentos com as meninas, rindo e cuidando de mim. Era um momento meu. Atualmente, me desdobro em administrar (acho que hoje em dia o cuidar da casa virou administrar a casa) nosso lar, cuidar da nossa filha, separar as contas a pagar, levar ao médico, fazer os exames dela... E quando vejo o dia já foi e eu? Nem fui kkkkk

A verdade é que muitas de nós enfrenta essa situação que mais parece uma depressão pós parto sem fim. A gente vai ao guarda-roupas e as melhores peças não nos cabem e é óbvio que na hora de comer vc vai engolir qualquer coisa pq a criança está chorando ou o arroz está queimando. De repente aparece uma festinha e vc pensa: Oba! Mas aí o filho apronta, a hora passa e a manicure fica para depois pq o pai não vai dar conta do serviço.

Outras vezes, vc vai uma, duas, três vezes ao médico pega o atestado e nada de encontrar tempo para ir malhar... Até as frases que escrevemos ora vem acompanhadas de abreviações pois eu tenho que escrever e o tempo é escasso.

Enfim, enfrentamos muitas batalhas ao nos tornarmos mulheres adultas, esposas e mães. Dizem que conforme eles crescem as coisas vão melhorando. Será?

Eu não sei. Eu só sei que tem incêndios que só "a mamãe" é capaz de apagar em uma casa e por isso somos seres considerados "únicos" pq temos a qualidade de nos colocarmos em segundo plano em prol dos pequenos. Só que eu me pergunto se ser tão altruísta assim nos faz bem o tempo todo.

Será que um tempinho só dedicado a nós mesmas não seria bom? Seria egoísmo deixar a pequena em casa com o pai que não insiste na hora da comida ou não lembra da hora do banho...e ir ao shopping comer uma pizza com a amiga? Seria um pecado de mãe?

Eu vivo nesta constante luta interna. Eu digo de conhecimento de causa: me olho no espelho e me sinto só uma mãe. Estou sempre apressada, descabelada...tudo ada kkkkkkkkkk

E vcs? O que fazem por vcs mesmas?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dificuldades de ser super mãe ou super mulher

Eu não sou super nada. Até já tentei ser. Tentei ser a super mãe que pariu de parto normal, mas a natureza não quis; já quis ser a super mãe que amamentou, mas não deu. Já quis ser a super filha e ser obediente e nunca responder ou brigar com meu pai ou minha avó, mas não deu e não dá pois somos diferentes "graças a Deus"; já quis ser a mulher 100% sorridente e carinhosa, mas a rotina de casa + filhos + ser mulher não me dá 100% de razãoes para ser Poliana todos os dias.

No final das contas, eu decidi ser eu mesma. Dá mais certo. Pois do que me adianta tentar "ser" e esquecer o que me faz ser feliz, do que me mantém segura e com vontade de seguir a diante?

A verdade é que tem dias que eu não tenho paciência nenhuma em sentar e brincar com minha princesa que tanto amo; em outros não tenho vontade nem mesmo de atender um telefone; tem semanas que minha unha está quebrada e com resto de esmalte e até tem dias que não dá tempo nem de tomar um banhinho sequer; tem dias que eu queria ser outra pessoa e tem outros que sou feliz por ser eu mesma; em outros estou contente e com vontade de abraçar o mundo! Nada mais normal. Sou normal.

Assumir que somos é parte do processo de buscar a felicidade. É bem diferente do que inventar um personagem e sair por aí fingindo ser quem não é. É melhor ser original e menos radical do que levantar bandeiras que nem sempre podemos sustentar. É melhor errar e acertar. É melhor tentar do que não tentar.
É melhor ser verdadeiro,  olhar para dentro de si e se avaliar, se conhecer do que olhar para o outro e tentar  encontrar o que vc gostaria de ter e não pode ter. 

É melhor se amar.